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Filosofia da História

1. A História e sua Representação


Para citar esta tradução (ABNT): LITTLE, D. Filosofia da História. Tradução por Thomas Victor Conti. In: ZALTA, E. N. (Ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Winter 2016 ed. [s.l.] Metaphysics Research Lab, Stanford University, 2016.

O PDF desta tradução está disponível para download via Academia, ResearchGate ou meu próprio site. O artigo já foi traduzido por completo, com autorização da SEP e do autor, Daniel Little, e só pode ser disponibilizado por esses meios. Você pode assinar o meu blog e ser avisado por email outros trabalhos como esse:

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O conceito de história desempenha um papel fundamental no pensamento humano. Ele evoca as noções de agência humana, mudança, o papel das circunstâncias materiais nos assuntos humanos, e o significado putativo de eventos históricos. Ele levanta a possibilidade de “aprender com a história”. E ele sugere a possibilidade de entendermos melhor a nós mesmos no presente ao entendermos as forças, escolhas e circunstâncias que nos trouxeram à situação atual. É, portanto, pouco surpreendente que filósofos às vezes tenham voltado sua atenção para os esforços de examinar a própria história e a natureza do conhecimento histórico. Essas reflexões podem ser agrupadas em um corpo de trabalho chamado “filosofia da história”. Esse trabalho é heterogêneo, envolvendo análises e argumentos de idealistas, positivistas, lógicos, teólogos e outros, e se movendo de um lado para outros das separações entre a filosofia europeia e anglo-americana, e entre a hermenêutica e o positivismo. Dada a pluralidade de vozes dentro da “filosofia da história”, é impossível dar uma definição do campo que sirva todas essas abordagens. Na verdade, é enganador imaginar que nós nos referimos a uma única tradição filosófica quando invocamos a frase “filosofia da história”, porque as vertentes de pesquisa caracterizadas aqui raramente se engajam em diálogos umas com as outras. Ainda assim, podemos pensar de forma útil que a escrita de filósofos sobre a história aglomera-se em torno de diversas grandes questões, envolvendo metafísica, hermenêutica, epistemologia e historicismo: (1) O que a história consiste de – ações individuais, estruturas sociais, períodos e regiões, civilizações, grandes processos causais, intervenção divina? (2) A história como um todo tem significado, estrutura, ou direção, além dos eventos e ações individuais que a compõe? (3) O que está envolvido em conhecer, representar e explicar a história? (4) Até que ponto a história humana é constitutiva do humano presente?

1. A História e sua representação

Quais são as tarefas intelectuais que definem o trabalho do historiador? Em certo sentido, essa questão é melhor respondida na base da leitura cuidadosa de alguns bons historiadores. Mas será útil oferecer diversas respostas simples para essa questão fundadora, como um tipo de mapa conceitual da natureza do saber histórico.

Primeiro, historiadores são interessados em prover conceituações e descrições factuais de eventos e circunstâncias no passado. Esse esforço é uma resposta a perguntas como estas: “O que aconteceu? Como foi? Quais foram algumas das circunstâncias e acontecimentos que ocorreram durante esse período no passado?” Às vezes isso significa simplesmente reconstruir uma história complicada a partir de fontes históricas dispersas – por exemplo, em construir a narrativa da Guerra Civil Espanhola ou tentar organizar a série de eventos que culminaram nas manifestações/revoltas da corrida de Detroit de 1967. Mas às vezes ele significa se engajar em substancial trabalho conceitual para chegar a um vocabulário nos termos do qual caracterizar “o que aconteceu”. Sobre as desordens de 1967 em Detroit: foi uma manifestação ou uma revolta? Como os participantes e contemporâneos pensaram sobre isso?

Segundo, historiadores comumente querem responder perguntas “por que”: “Por que esse evento ocorreu? Quais foram as condições e forças que o trouxeram à tona?” Esse corpo de questões convida o historiador a providenciar uma explicação de um evento ou padrão que ele descreve: a ascensão do fascismo na Espanha, o colapso do Império Otomano, a grande crise financeira global de 2008. E fornecer uma explicação requer, mais basicamente, um registro dos mecanismos causais, circunstâncias de fundo e escolhas humanas que fizeram esse vir a ser o resultado. Nós explicamos um resultado histórico quando nós identificamos as causas, forças e ações sociais que o trouxeram, ou que o tornaram mais provável.

Terceiro, e relacionado com o ponto anterior, historiadores às vezes se interessam em responder questões “como”: “Como esse evento veio a acontecer? Quais foram os processos mediante os quais esse resultado ocorreu?” Como o Exército Prussiano foi bem-sucedido em derrotar o superior Exército Francês em 1870? Como Truman conseguiu derrotar Dewen nas eleições de 1948 dos EUA? Aqui o interesse pragmático do registro do historiador deriva da improbabilidade antecedente do evento em questão: como foi possível esse resultado? Isso também é uma explicação, mas ele é uma resposta para uma pergunta de “como possível” ao invés de uma questão “por que necessário”.

Quarto, historiadores por vezes estão interessados em juntar os significados e intenções humanas que subjazem uma dada série complexa de ações históricas. Eles querem ajudar o leitor a dar sentido aos eventos e ações históricos, em termos dos pensamentos, motivos e estados mentais dos seus participantes. Por exemplo: por que Napoleão III provocou descuidadamente a Prússia em 1870? Por que a ditadura birmanesa foi tão intransigente no seu tratamento do ativista democrata Aung San Suu Kyi? Por que as cidades do norte dos Estados Unidos desenvolveram padrões profundos de segregação racial após a Segunda Guerra Mundial? Respostas a perguntas como essas requerem interpretação das ações, significados e intenções – de atores individuais e culturas que caracterizam populações inteiras. Esse aspecto do pensar histórico é “hermenêutico”, interpretativo e etnográfico.

E, é claro, o historiador se depara com uma tarefa intelectual ainda mais básica: a de descobrir e fazer sentido da informação arquivada que existe sobre dado evento ou tempo no passado. Dados históricos não falam por si mesmos; arquivos são incompletos, ambíguos, contraditórios e confusos. O historiador precisa interpretar peças individuais de evidência; e ele tem que ser capaz de encontrar uma forma de encaixar a massa de evidências em uma história coerente e verdadeira. Então eventos complexos como a Guerra Civil Espanhola expõem ao historiador um oceano de traços históricos em repositórios e arquivos por todo o mundo; essas coleções às vezes refletem esforços específicos de acobertamento pelos poderosos (por exemplo, os esforços de Franco para esconder todas as evidências dos assassinatos em massa contra Republicanos após o fim do conflito); e a tarefa do historiador é encontrar modos de usar esse corpo de evidências para discernir alguma verdade sobre o passado.

Em poucas palavras, historiadores conceituam, descrevem, contextualizam, explicam e interpretam eventos e circunstâncias do passado. Eles delineiam formas de representar atividades e eventos complexos do passado; eles explicam e interpretam os resultados significativos; e eles baseiam seus achados nas evidências do presente que iluminam fatos do passado. Seus relatos devem ser baseados nas evidências dos registros históricos disponíveis; suas explicações e interpretações requerem que o historiador chegue à hipóteses sobre causas sociais e significados culturais. Historiadores podem se voltar para as melhores teorias disponíveis nas ciências sociais e comportamentais para chegar a teorias sobre mecanismos causais e o comportamento humano; logo afirmações históricas dependem em última análise da investigação factual e do raciocínio teórico. No limite, a tarefa do historiador é lançar luz sobre os ‘quês’, ‘por quês’, e ‘como’ do passado, baseados em inferências a partir das evidências do presente.

Dois assuntos preliminares são relevantes para quase todas as discussões da história e da filosofia da história. Esses são assuntos que lidam com a constituição da história e os níveis nos quais escolhemos caracterizar eventos e processos históricos. O primeiro assunto diz respeito à relação entre atores e causas na história: é a história uma sequência de relações causais, ou é ela o resultado de uma série interligada de ações humanas? O segundo assunto diz respeito à questão da escala dos processos históricos no tempo e no espaço: como os historiadores deveriam buscar reconciliar as micro-, meso-, e macro-perspectivas da história? Ambos os assuntos podem ser ilustrados na história da França. Deveríamos nós imaginarmos que a França é o resultado final de um número de causas maiores no seu passado – o colapso da ordem Romana no seu território, o sucesso militar de Charlemagne, a ocorrência da Revolução Francesa e a derrota na Guerra Franco-Prussiana? Ou deveríamos nós reconhecermos que a França em qualquer ponto no tempo foi um objeto de ação e disputa entre indivíduos, grupos e organizações, e que a interação de atores estratégicos é uma forma mais fértil de pensar sobre a história francesa do que a ideia de uma série de eventos causais? A escala é igualmente controversa. Deveríamos nós pensarmos na França como uma região única e coesa, ou como a aglomeração de regiões e culturas separadas com suas próprias dinâmicas históricas (Alsace, Brittany, Burgundy)? Indo além, é útil considerar a longa expansão da atividade humana no território do que agora é a França, ou os historiadores são melhor aconselhados a focar sua atenção em períodos menores de tempo? As próximas duas seções consideram brevemente esses assuntos.

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1.1 Atores e causas na história

Um problema importante para a filosofia da história é como conceituar a “história” em si mesma. É a história objeto de interesse por conta das relações objetivas causais que existem entre eventos e estruturas históricas como o Estado Absolutista ou o Império Romano? Ou a história é um aglomerado de ações e arcabouços mentais, grandes e pequenos, de uma miríade de indivíduos?

Historiadores comumente colocam questões como estas: “Quais foram algumas das causas da queda de Roma?”, “quais foram as causas da ascensão do fascismo?”, ou “quais foram as causas da Revolução Industrial?”. Mas e se a realidade da história é significativamente diferente do que é implicado por essa abordagem? E se as causas de alguns eventos históricos grandes e significativos são elas mesmas pequenas, granulares, graduais e cumulativas? E se não há nenhuma resposta satisfatória simples e de alto-nível para a questão do por que Roma caiu? E se, ao invés disso, o melhor que podemos fazer em alguns destes casos é identificar um enxame de processos e contingências independentes e de pequena escala que eventualmente produziram o grande resultado de interesse?

Mais radicalmente, vale a pena considerar se essa forma de pensar sobre a história como uma série de causas e efeitos sequer é remotamente adequada para o objeto que lhe compete. E se nós pensarmos que a linguagem de causas estáticas não funciona particularmente bem no contexto da história? E se nós levarmos a sério a ideia que a história é o resultado das ações e pensamentos de um vasto número de atores, de forma que a história seja um fluxo de ação e conhecimento ao invés de uma sequência de causas e efeitos? E se nós acreditarmos que há uma quantidade avassaladora de contingências e dependências de trajetória na história? Essas concepções alternativas da história sugerem que nós precisamos fazer perguntas diferentes sobre grandes mudanças históricas?

Aqui uma forma alternativa de pensar a história: nós podemos focar na história como um conjunto de condições e processos sociais que constrangem e propelem ações, ao invés de um conjunto discreto de causas e efeitos. Nós poderíamos conceber explicações históricas em termos de como atores individuais (pequenos e grandes) agiram no contexto dessas condições; e nós poderíamos interpretar os resultados grandes como não mais que a agregação desses incontáveis atores e suas ações. Tal abordagem ajudaria a nos inocular contra o terror da reificação de estruturas, períodos, ou forças históricas, em favor de uma concepção mais desagregada de múltiplos atores e condições mutáveis de ação.

Essa orientação traz consigo a importância de analisar de perto o ambiente social e natural no qual os atores enquadram suas escolhas. Nosso registro do fluxo de ação humana que leva à mudança histórica inescapavelmente precisa levar em conta o ambiente institucional e situacional no qual essas ações acontecem. Parte da topografia de um período de mudança histórica é o conjunto de instituições que existem mais ou menos estavelmente em um período: relações de propriedade, instituições políticas, estruturas familiares, práticas educacionais, valores religiosos e morais. Então explicações históricas precisam ser sofisticadas no seu tratamento de instituições e práticas. Essa abordagem fornece uma base para julgar que tal e tal circunstância “causou” uma dada mudança histórica; mas também fornece um entendimento da forma pela qual esse tipo de causa histórica é corporificada e veiculada – mediante as ações e pensamentos de indivíduos em resposta a dadas circunstâncias naturais e sociais.

Circunstâncias sociais podem ser tanto inibidoras quanto habilitadoras; elas constituem o ambiente dentro do qual indivíduos planejam e agem. É uma circunstância importante que um dado período no tempo possua um fundo de conhecimento científico e técnico, um conjunto de relações sociais de poder e um nível de produtividade material. Também é uma circunstância importante que o conhecimento seja limitado; que a coerção exista e que os recursos sejam limitados. Dentro dessas oportunidades e limitações, indivíduos, de líderes a pessoas comuns, fazem suas vidas e ambições mediante a ação.

O que tudo isso sugere é uma forma alternativa de pensar sobre a história que tem uma estrutura diferente da ideia da história como uma corrente de causas e efeitos, estruturas e eventos. Essa abordagem pode ser chamada “história centrada em atores”: nós explicamos uma época quando nós temos um registro do que as pessoas pensavam e acreditavam; o que elas queriam; e que condições sociais e ambientais moldavam suas escolhas. É uma visão da história que dá atenção próxima aos estados de conhecimento, ideologia, e agência, assim como instituições, organizações e estruturas, e que dá menos prioridade para o aparato de causa e efeito.

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1.2 Escala na história

Escrever história nos força a fazer escolhas sobre a escala da história sobre a qual nós estamos preocupados. Suponha que estamos interessados na história asiática. Nós estamos preocupados com a Ásia como continente, com a China, ou com a Província Shadong? Ou em termos históricos, nós estamos preocupados com o papel da Revolução Chinesa, a área base de Yenan, ou com a experiência específica de um punhado de vilarejos em Shandong durante a década de 1940? E dada a fundamental heterogeneidade da vida social, a escolha da escala faz uma grande diferença nos achados.

Historiadores diferem fundamentalmente sobre as decisões que fazem sobre escala. William Hinton fornece o que é quase uma descrição mês-a-mês da Revolução Chinesa no vilarejo Fanshen – uma coleção de algumas poucas centenas de famílias (Hinton, 1966). O livro cobre poucos anos e os eventos de poucas centenas de pessoas. Similarmente, Emmanuel Le Roy Ladurie oferece um tratamento profundo dos vilarejos de Montaillou; de novo, um único vilarejo e um tempo limitado (Le Roy Ladurie, 1979). William Cronon fornece um registro focado e detalhado do desenvolvimento de Chicago como uma metrópole para o centro dos Estados Unidos (Cronon, 1991). Essas histórias são limitadas no tempo e espaço e elas podem apropriadamente serem chamadas de “micro-história”.

Do outro lado do espectro da escala, William McNeill fornece uma história das doenças do mundo (McNeill, 1976). Massimo Livi-Bacci oferece uma história da população mundial (Livi-Bacci, 2007); e De Vries e Goudsblom fornecem uma história ambiental do mundo (Goudsblom & De Vries, 2002). Em cada um desses casos, o historiador escolheu uma escala que engloba virtualmente todo o globo sobre milênios de tempo. Essas histórias podem certamente serem chamadas de “macro-história”.

Tanto micro- quanto macro-histórias têm limitações importantes. Micro-história nos deixa com a questão, “como esse vilarejo particular ilumina qualquer coisa maior?”. E a macro-história nos deixa a questão, “como essas afirmações grandes sobre causalidade realmente operam no contexto do Canada ou Sichuan?”. A primeira ameaça ser tão particular a ponto de perder todo o interesse, enquanto a segunda ameaça ser tão geral a ponto de perder toda a relevância empírica para processos históricos reais.

Há uma terceira opção disponível para historiadores que toca ambos os pontos. Ela é a escolha de uma escala que englobe tempo e espaço suficientes para ser genuinamente interessante e importante, mas não tanto para desafiar análises válidas. Esse nível de escala pode ser regional – por exemplo, a análise por G. William Skinner das macro-regiões da China (Skinner, 1977). Ela pode ser nacional – por exemplo, uma história social e política da Indonésia. E ela pode ser supra-nacional – por exemplo, uma história econômica da Europa Ocidental ou um tratamento comparativo da história Eurasiana. O ponto chave é que historiadores nessa banda intermediária estão livres para escolher a escala da análise que parece permitir o melhor nível de conceituação da história, dada a evidência que está disponível e os processos sociais que parecem estar operando. E essa escala intermediária permite que o historiador faça julgamentos substantivos sobre o “alcance” dos processos sociais que provavelmente têm um papel causal na história que precisa ser contada. Esse nível de análise pode ser referido como “meso-história”, e ele parece oferecer uma mistura ideal de especificidade e generalidade.

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Bibliografia

  1. Cronon, W. (1991). Nature’s Metropolis: Chicago and the Great West. New York: W. W. Norton.
  2. Goudsblom, J., & De Vries, B. (Eds.). (2002). Mappae Mundi: Humans and their Habitats in a Long-Term Socio-Ecological Perspective: Myths, Maps and Models. Amsterdam: Amsterdam University Press.
  3. Hinton, W. (1966). Fanshen: A Documentary of Revolution in a Chinese Village. New York: Vintage Books.
  4. Le Roy Ladurie, E. (1979). Montaillou: The Promised Land of Error. New York: Vintage.
  5. Little, D. (2016). Philosophy of History. In E. N. Zalta (Ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2016). Metaphysics Research Lab, Stanford University. Retrieved from https://plato.stanford.edu/archives/win2016/entries/history/
  6. Livi-Bacci, M. (2007). A Concise History of World Population (4th edition). Malden, MA: Blackwell.
  7. McNeill, W. H. (1976). Plagues and Peoples. Garden City: Doubleday.
  8. Skinner, G. W. (1977). Regional Urbanization in Nineteenth-Century China. In G. W. Skinner (Ed.), In The City in Late Imperial China. Stanford: Stanford University Press.

 

Doutor em Economia, professor do Insper e pesquisador do IDP-SP. Sócio e CEO da AED Consulting. Desde 2013 faço divulgação científica neste blog e nas redes sociais por paixão e convicção. Defendo políticas públicas baseadas em evidências e os princípios éticos do humanismo secular.

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